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333 Emerging Voices - A transmissão aerógena a longa distância do PRRSV: uma revisão sistemática

Este trabalho apresenta uma revisão sistemática da literatura científica disponível sobre a transmissão aerógena do PRRSV a longas distâncias. Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de Veterinária, Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha, supervisionado por Enric Mateu.

O vírus da síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRSV) representa uma das ameaças mais importantes para a sanidade suína mundial, gerando perdas econômicas significativas. Embora diversas vias de transmissão sejam conhecidas, a via aerógena a longas distâncias tem sido historicamente subestimada e motivo de controvérsia.

Objetivo: Esta revisão tem como objetivo identificar as publicações revisadas por pares sobre a transmissão aerógena a longa distância do PRRSV que cumpram com os critérios de inclusão e resumir o conhecimento atual.

Métodos: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed seguindo a metodologia PRISMA, que permitiu selecionar 28 publicações relevantes entre os anos 1997 e 2024, incluindo estudos experimentais, casos clínicos, revisões e modelos de simulação.

Resultados: Os resultados evidenciam que o vírus pode ser transmitido através de aerossóis até distâncias de 9,1 km do foco de origem em condições ambientais favoráveis. Fatores como temperatura, umidade relativa, vento, virulência da cepa, tamanho de partícula do aerossol, orografia, densidade de granjas e implementação de sistemas de filtração de ar influenciam notavelmente essa forma de disseminação. Além disso, casos documentados reforçam a hipótese de transmissão aérea entre explorações situadas até 6-8 km de distância. Atualmente, existem modelos de dispersão atmosférica que predizem um risco teórico de infecção a distâncias de até 25 km, sobretudo no outono e inverno.

Conclusão: A evidência disponível respalda que a transmissão aerógena a longas distâncias do PRRSV é possível e deve ser considerada nos planos de prevenção e controle sanitário, especialmente em zonas de alta densidade suína, onde o reforço das medidas de biosseguridade é crucial.

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