Sano pH e o uso de acidificantes na Suinocultura

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As cadeias produtivas de proteína animal vêm enfrentando atualmente diversos desafios, dentre os quais, um dos que mais tem impactado o sistema produtivo é a crescente restrição ao uso de antimicrobianos promotores de crescimento (APC’s). Isso porque, durante muito tempo, estes compostos têm sido um importante aliado dos produtores devido à sua comprovada ação na melhoria dos índices produtivos e sanitários dos rebanhos.

Porém, existe uma grande preocupação por parte da opinião pública e das agências reguladoras, já que a utilização indiscriminada destes medicamentos leva a um processo acelerado de seleção de bactérias resistentes, resultando num impacto direto e significativo na saúde humana e animal.

Assim sendo, para atender um mercado cada vez mais exigente e preocupado com os potenciais impactos da produção de alimentos sobre a saúde pública, meio ambiente e bem estar anima, é grande a busca por produtos que sejam eficazes em manter os índices de desempenho e de saúde em níveis similares aos registrados com o uso de promotores de crescimento.

Dentre as alternativas disponíveis no mercado, vêm se destacando cada vez mais a utilização de aditivos acidificantes compostos por um ou mais ácidos orgânicos (blends), que podem ser utilizados via ração ou água de bebida.

 

Conforme a Instrução Normativa Nº 13 de 30/11/2014, do MAPA, os acidificantes são os aditivos à base de ácidos orgânicos ou inorgânicos que, quando utilizados, reduzem o pH do trato digestório superior, com o objetivo de facilitar a digestão e reduzir a proliferação de microrganismos indesejáveis no estômago e no intestino.

Na produção animal, ácidos orgânicos normalmente referem-se a ácidos fracos de cadeia curta, associados com atividade antimicrobiana, com um a sete átomos de carbono na molécula (C1-C7) e que produzem menor quantidade de prótons por molécula ao se dissociarem.

Além de atuarem como bactericidas, bacteriostáticos e moduladores da microbiota intestinal, os ácidos orgânicos possuem diversas outras funções, servindo como fonte de energia, potencializadores da utilização de minerais e nutrientes, estimuladores da secreção de enzimas endógenas e do desenvolvimento intestinal, antioxidantes, antinflamatórios e melhoradores da palatabilidade; promovendo o consumo de ração, com resultados subsequentes sobre a melhora da digestibilidade, da conversão alimentar e do metabolismo dos nutrientes.

A literatura científica também atesta o efeito benéfico dos ácidos orgânicos em parâmetros reprodutivos de machos, como viabilidade espermática das doses inseminantes, aumento no número de membranas íntegras, percentagem de espermatozoides íntegros e redução na percentagem de alterações nas células espermáticas.

A prática de utilização de acidificantes via água de bebida também pode reduzir a contagem de microrganismos patógenos na água e controlar a formação de biofilme nos sistemas hidráulicos, aumentando o nível de biosseguridade das instalações.

A escolha do acidificante ideal deve-se basear, principalmente, na formulação do produto e nível de inclusão. Cada ácido possui diferentes características químicas e físicas, conduzindo a diferentes efeitos específicos, assim sendo, blends com maior variedade de ácidos na formulação tendem a proporcionar melhores resultados devido ao efeito sinérgico entre eles. A presença de ácidos inorgânicos na formulação, como o ácido fosfórico, também traz benefícios, principalmente devido à características como alta capacidade de doação de íons de hidrogênio e diferentes pKa’s, que promovem a capacidade de se dissociar em diferentes partes do trato gastrintestinal e aumentam a capacidade acidificante do blend de ácidos utilizado, permitindo reduzir os níveis de inclusão e, consequentemente, diminuindo os custos do tratamento.

A LANXESS Biosecurity Solutions possui em seu portfólio o Sano pH, aditivo acidificante líquido para utilização via água de bebida composto por um blend de ácidos orgânicos (lático, cítrico e fórmico) e inorgânico (fosfórico), que apresenta alta capacidade de redução de pH, mesmo em águas com altos níveis de dureza, além de baixo nível de inclusão.

Quer saber mais? Clique aqui!

 

 

Gustavo C. Paschoalin

Analista Técnico de Aplicação

LANXESS Biosecurity Solutions

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