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Exportações de carne suína batem recorde em abril e receita ultrapassa R$ 1,7 bilhão

Em abril, o Brasil registrou um marco histórico nas exportações de carne suína, com o maior volume já embarcado para o mês — 127,8 mil toneladas — e a segunda maior receita da série histórica, somando R$ 1,73 bilhão. Desempenho impulsionado pelo crescimento das vendas para países como Filipinas, China, México e Argentina, além da competitividade da carne frente às proteínas concorrentes no mercado interno.

21 Maio 2025
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O setor suinícola brasileiro registrou desempenho histórico nas exportações em abril de 2025, com volume recorde para o mês e a segunda maior receita já registrada na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1997. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da ESALQ/USP em seu mais recente Boletim do Suíno.

De acordo com o levantamento, foram embarcadas 127,8 mil toneladas de produtos suinícolas em abril, representando um aumento de 11,4% em relação a março e expressivos 14,5% acima do volume registrado em abril de 2024.

A receita arrecadada com as exportações somou R$ 1,73 bilhão, com avanços de 9,3% sobre o mês anterior e impressionantes 40% em comparação ao mesmo período do ano passado.

As Filipinas mantiveram-se como principal destino da carne suína brasileira, com volume de 29,8 mil toneladas em abril, 10,2% superior ao registrado em março. A China aparece como segundo maior comprador, com 15 mil toneladas, volume 7,1% maior que no mês anterior.

Na América Latina, destacam-se Argentina e México, que importaram 5,8 mil e 7,3 mil toneladas, respectivamente, com expressivos avanços de 30,3% e 59,6% sobre os volumes de março.

No mercado interno, os preços do suíno vivo e da carne suína apresentaram leve queda em abril frente a março, mas seguem significativamente acima dos valores registrados no mesmo período de 2024.

Essa retração no curto prazo esteve ligada à menor demanda da indústria. Ainda assim, segundo o boletim, os negócios mantiveram fluxo normal ao longo do mês, sem relatos de cancelamentos de carga. A oferta ajustada à demanda tem sido um fator importante para a sustentação dos preços em patamares elevados quando comparados ao ano anterior.

O relatório também aponta que a proteína suína ganhou competitividade em relação às concorrentes. A diferença de preço entre a carcaça especial suína e o frango inteiro diminuiu 11,3% em comparação a março, enquanto a diferença entre os valores da carcaça suína e da bovina se ampliou em 12,1%. A carcaça especial suína está sendo negociada a R$ 10,49/kg mais barata que a carcaça casada bovina, evidenciando o crescimento da competitividade da proteína suína no mercado de carnes.

O cenário para o setor suinícola brasileiro continua promissor, impulsionado principalmente pelo forte desempenho das exportações e pela competitividade crescente da proteína suína no mercado doméstico, mesmo com a leve retração nos preços observada no último mês.

Abril de 2025 /CEPEA/ Brasil
www.cepea.org.br

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