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A Food and Drug Administration (FDA) nos EUA anunciou hoje que concedeu aprovação à PIC para a edição genética de suínos resistentes à PRRS, determinando que a tecnologia é segura e eficaz. Trata-se de uma aprovação histórica, tornando a PIC uma das primeiras empresas a obter autorização para uso de edição genética em animais de produção comercial nos EUA.
"Passamos anos realizando pesquisas aprofundadas, validando nossas descobertas e trabalhando com a FDA para obter essa aprovação", afirmou Matt Culbertson, Diretor de Operações da PIC. "Hoje é um marco importante para os consumidores, produtores e toda a indústria suinícola, que há muito aguardavam desesperadamente uma solução para a PRRS."
A edição genética aprovada pela FDA será utilizada para criar suínos PIC resistentes à PRRS (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos), uma das doenças mais devastadoras da suinocultura em todo o mundo.
A PRRS causa sofrimento desnecessário e morte precoce nos suínos, impacta negativamente o bem-estar animal, aumenta a necessidade do uso de antibióticos e intensifica o impacto ambiental da produção de carne suína.
"Combater a PRRS permite melhorar o bem-estar animal e reduzir o impacto ambiental da produção suína", explica Banks Baker, Diretor Global de Sustentabilidade de Produtos. "Pesquisas recentes indicam que a PRRS aumenta a necessidade de antibióticos em mais de 200%. Além disso, uma recente avaliação de ciclo de vida, em conformidade com a norma ISO, concluiu que a eliminação da PRRS poderia reduzir em até 5% as emissões de gases de efeito estufa nos EUA."
Embora a tecnologia de resistência à doença seja nova, a carne dos suínos resistentes à PRRS não difere em nada da carne suína convencional que os consumidores já conhecem e apreciam — com exceção da resistência ao vírus da PRRS. Isso foi confirmado por um estudo recente que analisou 97 parâmetros relacionados à qualidade e composição da carne.
Colômbia e Brasil já emitiram pareceres favoráveis à tecnologia usada nos suínos resistentes à PRRS, o que significa que esses países irão regulá-los da mesma forma que os suínos convencionais.
"Estamos comprometidos com uma introdução responsável e planejada dos suínos resistentes à PRRS em nível global. A aprovação da FDA é um passo importante nesse processo, e estamos trabalhando com outros países para obter as autorizações regulatórias necessárias e proteger o comércio internacional antes de iniciar as vendas e entregas", afirmou Culbertson.
A aprovação da FDA não implica automaticamente no início da comercialização nos Estados Unidos.
30 de abril de 2025 - PIC
