pHORCE mantém o desempenho dos leitões na ausência de óxido de zinco após desafio com E. coli

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ABSTRACT

A proibição dos níveis terapêuticos de óxido de zinco nas dietas dos leitões pode resultar em perdas de até 1.080 milhões de euros/ano para a indústria suína da UE. Perdas estimadas €4.15/Leitão/ano deve-se ao aumento da mortalidade e redução do ganho de peso diário. A Substituição dos níveis terapêuticos de Óxido de Zinco por pHorce resultaram em um aumento no ganho de peso final de 1,67 Kg (p<0.05) aos 49 dias.

HISTÓRICO

O zinco é usado rotineiramente para controlar a diarreia pós-desmame, mas tem sido associado à poluição ambiental e à resistência a antibióticos em algumas bactérias, conforme MRSA. (Yazdankhah et al., 2014) A Comissão Europeia proibiu os níveis farmacológicos de zinco (> 150ppm) nas dietas de leitões até 2022.

EXPERIMENTO

Anpario conduziu um ensaio em leitões ao desmame na Universidade de Manitoba, Canadá. Os leitões foram alocados aleatoriamente em dietas pós desmame por um período de 28 dias, as quais foram balanceados de acordo com a origem da ninhada, sexo e peso. Oito dias após o desmame (29 dias de idade), os leitões foram desafiados por via oral com E. coli * (cepa K88 +). Os animais tiveram acesso a ração e água ad libitum. O peso corporal e o consumo de ração foram medidos semanalmente e todos os dados foram avaliados usando ANOVA e teste t de Tukey para diferenças entre pares.

RESULTADOS

Foi observado um aumento de 41g/dia no GMD nos lotes alimentados com pHorce ou óxido de zinco quando comparados com a alimentação do grupo controle. Uma melhora significativa (p<0,05) de 1,67 kg no peso corporal final (Dia 28) foi alcançado no tratamento com pHorce vs controle. A conversão alimentar (CA) foi mantida. Este estudo demonstrou que o óxido de zinco terapêutico pode ser substituído por pHorce a 3kg/ton, com resultados econômicos satisfatórios.

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