Falhas comuns na biosseguridade que permitem a entrada de agentes patogênicos

Aproveitamento de sobras da indústria alimentícia ou gastronômica para alimentação de suínos. Compra de ingredientes de origem suína e de países positivos para patógenos e sem mitigantes na ração.

Acesso para javalis e porcos-do-mato por falta ou incompleta vedação perimetral. Os portões são deixados abertos ou há vários buracos sob as docas de carga.

Compra de vacinas ou vacinas autógenas de laboratórios que não possuem padrões de biossegurança e controle de qualidade, manuseio incorreto de biológicos.

Área de depósito e também local de tratamento (compostagem, fossas) muito próximo aos galpões, sem cerca perimetral. Ausência de zona de recolha e depósito de carcaças.

Veículos para transporte de animais e alimentos

Caminhões que não são limpos e desinfetados, e são compartilhados entre granjas, vão para mais de uma no mesmo dia. Carrinhos e outros veículos que são utilizados para diversas atividades como carregar carcaças e depois transportar alimentos ou estocar. No final do dia, eles não são limpos e higienizados. O pessoal da granja entra em caminhões ou motoristas que descem para a granja.

Os tanques são contaminados ao serem descobertos. Eles não são regularmente esvaziados, limpos e desinfetados e a água não é higienizada. Por exemplo: APP pode sobreviver até 30 dias a 4 °C

Falta de controle de moscas, tanto adultas quanto larvas. Falta de continuidade no controle de roedores.

Granjas positivas para doenças, como Aujeszky, a 2,5 km.

Equipamentos e instrumentos são compartilhados entre granjas e não são limpos e desinfetados.

Pessoal que trabalha em outras granjas, ou pessoal de manutenção que estava em outra granja e não tomou banho e/ou trocou de roupa e botas. Entrada com ferramentas próprias sem desinfecção.

Eles moram temporariamente perto dos galpões da granja, dividem o tempo com os funcionários e trabalham em outras granjas. Não dispõem de vestiário para banho ou muda de roupa e botas ou não o utilizam corretamente.

Grande quantidade de movimentação de animais e pessoas entre as granjas.

Meia-vida na urina e nas fezes 15-3 dias a 4-21 °C. Pode durar um ano na carne seca e permanecer viável na carne congelada. A 4 °C por mais de um ano no sangue, por vários meses na carne desossada e por anos nas carcaças.

Sobrevive 2 semanas a 20 °C e 6 semanas a 4 °C. inativa a 56 ° C por 60 min. Estável em pH 5-10.

Estável em pH 4-12. Resistente ao calor e estável a baixas temperaturas, permanecendo infeccioso a 25°C (6 semanas), 15°C (9 semanas) e 4°C (20 semanas). É inativado em baixas temperaturas entre -18 a -40 °C e altas temperaturas entre 60-100 °C por 1 minuto.

Em matéria fecal viável entre 1-2 meses, no solo 5-6 semanas, no feno 15-40 dias e na madeira 10-15 dias.

Na carne, o vírus é inativado a -18°C em 40 dias.

28 dias em matéria fecal a 4 °C, 7 dias em alimentos secos contaminados com fezes a 25 °C e 14-28 dias em alimentos úmidos a 25 °C. O vírus é inativado a 60 ° C por 30 min. É estável a um pH de 6,5-7,5 a 37 °C e a um pH de 5-9 a 4 °C.

Estável contra congelamento, mas sensível à temperatura ambiente e altas temperaturas. Pode persistir nas fezes por mais de oito semanas a 5°C, duas semanas a 20°C e 24 horas a 35°C (inativado por aquecimento a 56°C por 30 minutos. pH ideal 5-8.

Associado a substratos orgânicos, permanece entre 7 e 45 °C, temperatura ótima de 37 °C e sobrevive à refrigeração e ao congelamento. O pH ótimo está entre 6,5-7,5 (viável em 4,5-9,0). Temperaturas acima de 60 °C por 15-20 min destroem as bactérias.

Na matéria fecal permanece viável por 48 dias entre 0-10°C e 7 dias a 25°C.

Extrema habilidade no meio ambiente, a bactéria sobrevive por algum tempo em condições de proteção com matéria orgânica.

• Corredores estreitos que não permitem a movimentação fácil e rápida de carcaças.
• Falta de construção de pontos para as carcaças e realização de necropsias.
• Zona de compostagem ou zona de tratamento de carcaças com acesso a animais, sem vedação perimetral.

• Falta de quarentena a 1000 metros dos galpões, por falta de disponibilidade de espaço, aproximando vizinhos.
• Falta de materiais locais.
• Falta de cais de desembarque próprio.
• Ausência de cerca perimetral.

• Desenho do veículo que dificulta a lavagem e desinfecção corretas.
• Veículos com piso duplo que gera retenção de matéria fecal entre eles.
• Docas de descarga e carga sem drenagem e com declive para os galpões que não permitem a sua lavagem e desinfecção.
• Falta de uso ou construção de diferentes carregadores para animais de várias categorias.
• Ausência de estação de lavagem e secagem de veículos nas granjas.
• Travessias de circulação para veículos externos e internos cruzados.

• Vestiário sem divisão física entre áreas sujas, intermediárias e limpas.
• Vestiários que não possuem fluxos unidirecionais.
• Falta de equipamento ou água quente.
• Ausência de roupas e toalhas em ambos os lados do vestiário.

• Falta de linhas de água para ligar as lavadoras de alta pressão nos corredores e quartos.
• Falta de ralos nos corredores entre as casas para que possam ser rapidamente lavadas e desinfetadas.

• Falta de uma barreira física que divida a área suja e limpa.
• Poucas prateleiras para colocar todos os materiais.
• Portas que abrem facilmente em ambos os lados.

• Pequena drenagem dos poços de efluentes, o que gera obstruções.
• Canais externos de drenagem de efluentes abertos ou com falta de declive ou bombeamento.

• Silos dentro do perímetro que requer entrada.
• Silos muito próximos aos extratores do galpão