Parvovirose

O parvovírus afeta principalmente as porcas primíparas e não vacinadas causando problemas reprodutivos, especialmente leitões.

Nomes alternativos: Infecção por parvovírus suíno

+ info diagnóstico laboratorial

Esta é a causa mais frequente e importante de infertilidade infecciosa nas marrãs. O parvovírus suíno é um vírus bastante resistente que se multiplica normalmente no intestino do suíno sem causar sinais clínicos. Pode ser encontrada em todo o mundo. Portanto, é uma infecção com a qual devemos aprender a conviver na granja. O parvovírus pode persistir fora do suíno por muitos meses e é resistente à maioria dos desinfetantes. Talvez isso explique por que é tão difundido e difícil de remover da granja.

Matrizes (especialmente marrãs):

• Leitegadas de pequeno tamanho associadas a perdas embrionárias antes de 35 dias;
• Leitões mumificados de tamanho variável;
• Aumento do número de natimortos;
• Os abortos associados à infecção por parvovírus são raros;
• Os episódios agudos da doença geralmente duram até 8 semanas e depois diminuem por 4-6 semanas, seguidos por temporadas mais curtas de fetos mumificados por mais 4-6 semanas;
• Pode levar até 4 meses para o vírus infectar todas as porcas em uma população suscetível;
• Casos esporádicos são observados em fêmeas individuais que são infectadas pela primeira vez;
• Normalmente é limitado a marrãs;
• Nenhum outro sintoma em fêmeas reprodutoras ou animais afetados.

Creche e engoda:

• Nenhum sintoma observado. 

• Em pequenas granjas, o vírus pode desaparecer e as porcas se tornam suscetíveis;
• Em grandes granjas, grupos de fêmeas reprodutoras não expostas e não vacinadas, especialmente marrãs, podem manter a doença.

+ info diagnóstico laboratorial

• Na ausência de outros sinais nas fêmeas reprodutoras, pode-se suspeitar de parvovírus quando aumenta a ocorrência de leitões mumificados de vários tamanhos e pequenas leitegadas, especialmente em marrãs;
• Uma característica importante da doença é a morte de embriões e fetos entre 10 e 15 dias de gestação. No nível laboratorial, testes de fluorescência de anticorpos ou PCR podem ser realizados em leitões mumificados para confirmar a infecção. Sorologias com títulos muito altos são indicativas de exposição ao vírus de campo, uma vez que as vacinas não produzem títulos tão altos.

• A vacinação evita efetivamente a ocorrência do quadro clínico;
• Não é possível erradicar o parvovírus de uma granja. 

• Não há tratamento.