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Apresentamos os principais destaques das estimativas de grãos e oleaginosas para a safra 2025/26, publicadas pelo USDA no último dia 12 de agosto:
Milho
Produção
- A produção mundial de milho para a safra 2025/26 seria de aproximadamente 1.288,6 milhões de toneladas (Mt), o que representa um crescimento de 5,1% em comparação com o ciclo 2024/25, cuja última estimativa consolidou 1.226,0 Mt.
- Nos Estados Unidos, a produção alcançaria 425,3 Mt, registrando um aumento de 12,6% em relação à safra anterior (377,6 Mt), enquanto a China se manteria em 295,0 Mt. Já a União Europeia teria uma queda de 2,2%, chegando a 58,0 Mt, ao passo que a Ucrânia, com 32,0 Mt, registraria um crescimento de 19,4% frente aos 26,8 Mt consolidados no ciclo anterior.
- No Brasil, a produção atingiria 131 Mt, com uma queda de 0,8% em comparação com a safra 2024/25 (132 Mt). Já na Argentina, a colheita ficaria em torno de 53 Mt, número 6,0% superior ao do ciclo passado (50 Mt).
Exportações
- As exportações mundiais de milho aumentariam 3,7% nesta nova safra, totalizando 200,9 Mt.
- Os Estados Unidos liderariam a atividade exportadora com 73,0 Mt, registrando crescimento de 2,0% em relação à safra anterior. Na sequência, viriam Brasil, Argentina e Ucrânia, com 43, 37 e 25,5 Mt, respectivamente.
Importações
- A China aumentaria sua demanda de milho importado em 150,0%, alcançando 10 Mt nesta nova safra, enquanto a União Europeia importaria 22,0 Mt, o que representaria um crescimento de 10,0% em comparação com o ciclo 2024/25 (20,0 Mt).
Estoques
- Os estoques finais se reduziriam 0,2% em nível global, ficando em 282,5 Mt. Nos Estados Unidos, as existências cresceriam 62,2%, enquanto no Brasil cairiam 55,1%.
Soja
Produção
- A produção global de soja para o ciclo 2025/26 aumentaria 0,6% em relação à safra anterior, passando de 424,0 para 426,4 Mt.
- As estimativas para as colheitas sul-americanas indicam um crescimento de 3,6% no Brasil, que alcançaria 175 Mt. Para a Argentina, projeta-se uma queda de 4,7%, chegando a 48,5 Mt, enquanto o Paraguai aumentaria sua produção em 7,8% em relação à safra 2024/25 (10,2 Mt), consolidando uma colheita de 11,0 Mt.
- Nos Estados Unidos, a colheita é estimada em 116,8 Mt, o que representaria uma redução de 1,7% frente ao ciclo anterior (118,8 Mt).
Exportações
- A atividade exportadora seria liderada pelo Brasil, com 112,0 Mt, número 9,7% superior ao registrado na safra 2024/25. Já os Estados Unidos alcançariam um volume de exportações de 46,4 Mt, o que representa uma queda de 9,1% em relação à safra anterior (51,0 Mt).
- Para a Argentina, projetam-se exportações de 5,8 Mt, valor que representa uma redução de 4,9% frente ao ciclo anterior (6,1 Mt).
Importações
- A China importaria 112 Mt, volume 5,2% superior ao total da safra anterior (106,5 Mt).
Estoques
- Os estoques finais da oleaginosa diminuiriam 0,9% em nível mundial, alcançando 124,9 Mt, sustentados pelos aumentos dos estoques do Brasil.
Redação Departamento de Economia e Sustentabilidade 333 Latinoamérica /Fonte:USDA/ Estados Unidos
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