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Milho e soja: projeções do USDA para a safra 2025/2026 – julho de 2025

Em comparação com o relatório anterior, foram estimadas leves quedas na produção e nos estoques finais de milho em nível global, devido a uma safra menor no Brasil. Em relação à soja, as projeções continuam muito positivas, com um crescimento importante na produção do Brasil e leves quedas nas colheitas dos Estados Unidos e da Argentina.

21 Julho 2025
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Apresentamos os principais destaques das estimativas para grãos e oleaginosas da safra 2025/26, publicadas pelo USDA no último dia 11 de julho:

Gráfico 1: Projeção de safra para os principais produtores mundiais de milho e soja – safra 2025/26 versus ciclo 2024/25 – última atualização: 11 de julho de 2025. Elaborado pelo Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 Latinoamérica com dados do FAS – USDA.
Gráfico 1: Projeção de safra para os principais produtores mundiais de milho e soja – safra 2025/26 versus ciclo 2024/25 – última atualização: 11 de julho de 2025. Elaborado pelo Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 Latinoamérica com dados do FAS – USDA.

Milho

Produção

  • A produção mundial de milho para a safra 2025/26 deve alcançar cerca de 1.263,7 milhões de toneladas (Mt), representando um crescimento de 3,1% em comparação com o ciclo 2024/25, cuja última estimativa consolidou 1.225,3 Mt.
  • Nos Estados Unidos, a produção deve atingir 398,9 Mt, um aumento de 5,6% em relação à safra anterior (377,6 Mt), enquanto a China deve manter-se estável em 295,0 Mt. Por sua vez, a União Europeia deve crescer 1,2%, totalizando 60,0 Mt, e a Ucrânia, com 30,5 Mt, registraria um aumento de 13,8% frente aos 26,8 Mt consolidados no ciclo anterior.
  • No Brasil, a produção deve atingir 131 Mt, uma queda de 0,8% em relação à safra 2024/25 (132 Mt), enquanto a colheita na Argentina deve girar em torno de 53 Mt, número 6,0% superior ao do ciclo anterior (50 Mt).

Exportações

  • As exportações mundiais de milho devem crescer 1,7% nesta nova safra, totalizando 195,8 milhões de toneladas (Mt).
  • Os Estados Unidos liderariam as exportações com 67,9 Mt, uma queda de 2,7% em relação à safra anterior. Em seguida, viriam Brasil, Argentina e Ucrânia, com 43, 37 e 24 Mt, respectivamente.

Importações

  • A China deve dobrar sua demanda por milho importado, alcançando 10 milhões de toneladas (Mt) nesta nova safra, um aumento de 100,0%. Já a União Europeia deve importar 20,5 Mt, o que representaria um crescimento de 2,5% em comparação com o ciclo 2024/25 (20,0 Mt).

Estoques

  • Os estoques finais de milho devem sofrer uma redução de 4,3% em nível global, ficando em 272,1 milhões de toneladas (Mt). Nos Estados Unidos, as reservas aumentariam 23,9%, enquanto no Brasil apresentariam uma queda de 55,1%.

Soja

Produção

  • A produção global de soja para o ciclo 2025/26 deve crescer 1,3% em relação à safra anterior, passando de 422,0 para 427,7 milhões de toneladas (Mt).
  • As estimativas para as colheitas sul-americanas indicam um aumento de 3,6% para o Brasil, que alcançaria 175 Mt, enquanto para a Argentina projeta-se uma queda de 2,8%, com uma produção de 48,5 Mt.
  • O Paraguai deve aumentar sua produção em 7,8% em comparação à safra 2024/25 (10,2 Mt), consolidando uma colheita de 11,0 Mt.
  • Nos Estados Unidos, a estimativa é de uma colheita de 118,0 Mt, o que representa uma redução de 0,7% frente ao ciclo anterior (118,8 Mt).

Exportações

  • A atividade exportadora seria liderada pelo Brasil, com 112,0 milhões de toneladas (Mt), volume 9,2% superior ao registrado no ciclo 2024/25.
  • Os Estados Unidos atingiriam um volume de exportações de 47,5 Mt, o que representa uma queda de 6,4% em relação à safra anterior (50,8 Mt).
  • Para a Argentina, projetam-se exportações de 5,0 Mt, uma redução de 18,0% em comparação com o ciclo anterior (6,1 Mt).

Importações

  • A China importaria 112 milhões de toneladas (Mt), volume 5,2% superior ao total da safra anterior (106,5 Mt).

Estoques

  • Os estoques finais de soja aumentariam 0,8% em nível mundial, alcançando 126,1 milhões de toneladas (Mt), sustentados pelos aumentos nos estoques do Brasil e da Argentina.

Redação Departamento de Economia e Sustentabilidade 333 Latinoamérica /USDA / Estados Unidos
https://apps.fas.usda.gov/

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