SUÍNOS
A suinocultura vive um ciclo histórico. No terceiro trimestre, o país registrou recordes simultâneos de produção, exportação, importação e disponibilidade interna. Foram produzidas 1,49 milhão de toneladas de carne suína, incremento de 6,1% comparado a 2024. As exportações somaram 391,97 mil toneladas, representando 26,3% da produção nacional, e também alcançaram volume recorde.

MILHO
Entre janeiro e outubro deste ano, o Paraná embarcou 3,55 milhões de toneladas do cereal, gerando uma receita de US$ 757,7 milhões – quase três vezes mais que em 2024, quando esse valor foi de US$ 268,2 milhões. A receita expressiva foi favorecida também por um leve incremento no preço internacional, que passou de US$ 210,58 para US$ 213,43 por tonelada.
Os dados são do último Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral) – da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) –, e o documento aponta que esse salto ocorreu pelo grande volume exportado em decorrência da safra recorde do ciclo anterior, bem como a estratégia dos produtores de optarem pelo escoamento do milho primeiro, já que é menos atrativo comercialmente do que a soja. Isso demonstra um agronegócio dinâmico, em que o avanço das exportações sinaliza a importância dos mercados globais para o equilíbrio das cadeias internas.
O Boletim do Deral também analisa que a diversidade produtiva do Paraná e o desempenho robusto de setores como suínos, carne bovina e mel reforçam a resiliência do campo diante de oscilações climáticas, tarifárias e de demanda mundial.
SOJA
Enquanto o milho sustenta o crescimento das exportações, a soja enfrenta um período de ajuste, com redução de 10% nos embarques do complexo (farelo, óleo e grãos). Mesmo assim, alguns segmentos registraram evolução positiva: o óleo de soja – com maior valor agregado – teve aumento de 18% nas exportações, e o farelo cresceu 2%. A queda se concentra na soja em grão, com retração de 15%. No acumulado, o Paraná exportou 17,1 milhões de toneladas de soja e milho, alta de 4,1% frente ao ano anterior, e a expectativa é de maior fluxo de soja nos próximos meses, com a preparação dos armazéns para a chegada da nova safra a partir de janeiro.
24 de novembro de 2025/ Governo do Paraná/ Brasil.
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