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Vacinas contra parvovirus suíno

Este artigo apresenta as principais características das vacinas comerciais utilizadas para o controle da parvovirose suína.

21 Maio 2025
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A parvovirose suína é uma doença exclusivamente reprodutiva, que ocorre quando o parvovírus suíno infecta fêmeas gestantes sem imunidade protetora contra essa infecção. A infecção não provoca sintomas nas matrizes afetadas, mas o vírus atravessa a barreira placentária e afeta sua progênie.

Os distúrbios reprodutivos provocados por essa doença dependem da fase da gestação em que ocorre a infecção. Se os embriões forem infectados antes do 35º dia de gestação, haverá mortalidade embrionária e reabsorção. Entre os dias 35 e 70, ocorre morte fetal e mumificação. A partir dos 70 dias, o feto torna-se imunocompetente e sobrevive à infecção.

Existe uma ampla oferta de vacinas comerciais contra essa enfermidade. A principal diferença entre elas está no fato de serem vacinas combinadas ou não, embora também possamos encontrar outras distinções de acordo com as especificações em suas bulas.

Tipo

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A maioria das vacinas comerciais contra o parvovirus suíno são baseadas em vírus inativado.

Também não há diferenças quanto à via de administração, todas são destinadas à aplicação intramuscular.

Alvo da vacinação

cerda

A vacinação contra o parvovírus é indicada para fêmeas reprodutoras, marrãs e matrizes, conforme as diferentes bulas técnicas. Apenas uma opção comercial especifica seu uso em reprodutores.

Indicações de uso

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Como já mencionado, a parvovirose suína é uma doença exclusivamente reprodutiva, e por isso as vacinas trazem indicações de uso do tipo: "Para a imunização ativa de fêmeas suínas visando a proteção da progênie contra a infecção transplacentária causada pelo parvovírus suíno", "para a proteção de seus embriões e fetos contra uma infecção por parvovírus suíno", ou formulações semelhantes.

Posologia

Uma particularidade da infecção por parvovírus suíno é que a imunidade maternal contra esse vírus é de longa duração. Por isso, as diferentes vacinas trazem indicações para a primovacinação do tipo: "Suínos a partir dos 6 meses de idade que não tenham sido vacinados anteriormente devem receber duas doses com um intervalo de 3 a 4 semanas. A segunda dose deve ser administrada 3 a 4 semanas antes da cobertura."

Em um caso específico, a idade mínima para vacinação é a partir dos 5 meses.

Quanto à revacinação, as recomendações são sempre em torno de 2 a 4 semanas antes da cobertura seguinte.

Em apenas um caso, a bula recomenda um programa de vacinação completo para toda a granja.

Inicio e duração de imunidade

tiempo

A imunidade é conferida 3 semanas após a segunda dose da primovacinação ou após a revacinação.

A duração da imunidade varia entre 5 e 6 meses, ou se estende por toda a gestação, dependendo da vacina.

Combinadas

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Existem vacinas que conferem proteção exclusiva contra o parvovírus suíno, mas é muito comum o uso de vacinas combinadas, especialmente contra parvovirose e mal vermelho (E. rhusiopathiae).

Há também uma vacina comercial que oferece imunização tripla contra parvovírus, E. rhusiopathiae (mal vermelho) e alguns sorovares de leptospira, assim como outra que combina parvovírus, E. rhusiopathiae (mal vermelho) e a vacina inativada contra a doença de Aujeszky.

Vale mencionar ainda que existem vacinas que, segundo a bula, podem ser utilizadas misturadas com determinadas vacinas vivas contra PRRS.

Uso na gestação e lactação

Embora, como mencionado, a recomendação habitual seja a vacinação antes da cobertura, a maioria das vacinas permite seu uso tanto durante a gestação quanto na lactação.

No entanto, uma das opções não permite o uso durante a gestação, e outra especifica “evitar a vacinação nas 3 semanas após a cobertura”.

A vacinação contra o parvovírus suíno é amplamente difundida na suinocultura, e sua aplicação adequada oferece ampla proteção contra os problemas reprodutivos descritos.

Redação 333

Consulte o ''guia de enfermidades'' para mais informações

ParvoviroseO parvovírus afeta principalmente as porcas primíparas e não vacinadas causando problemas reprodutivos, especialmente leitões.

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