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Durante o primeiro trimestre de 2025, as exportações de carne suína e derivados da União Europeia para países terceiros alcançaram 1.107.475 toneladas, segundo os dados mais recentes divulgados pela Comissão Europeia. Esse volume representa um aumento de 3,11% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Por categoria, o maior crescimento foi registrado nos produtos curados (salgados, secos ou defumados), cujas exportações aumentaram 11,2%, seguidos pelas miudezas, com 6,9%. A carne suína congelada — que representa o maior volume dentro do total — cresceu 2,3%, enquanto a carne fresca teve uma queda de 6,4%. Também caíram significativamente as exportações de massas recheadas com carne ou subprodutos cárneos, com -23,4%.
A Espanha continua sendo o principal exportador de carne suína da UE para países terceiros, com um volume de 394.816 toneladas equivalentes carcaça, o que representa mais de 35% do total exportado. Em seguida vêm os Países Baixos (180.236 t), Dinamarca (154.479 t) e Polônia (73.057 t). Esses quatro países concentraram mais de 73% das exportações totais da UE no primeiro trimestre.
Por destino, a China continua sendo o principal comprador fora da UE, com 296.467 toneladas exportadas, o que representa 26,8% do total. Em seguida vêm o Reino Unido (193.512 t), Filipinas (93.285 t), Japão (80.984 t) e Coreia do Sul (78.708 t). Esses cinco países concentraram mais de 60% das exportações europeias do setor suíno para países terceiros.
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, destaca-se o crescimento das exportações para a China, com aumento de 10,2%, e a estabilidade nos embarques para a Coreia do Sul (+0,6%). Por outro lado, foram registradas quedas significativas para o Japão (-20,9%), Reino Unido (-5,5%) e Filipinas (-4,0%).
12 de junho de 2025 /Redação 333 com dados do Pigmeat Trade Data.
