Por meio da Resolução 810/2025, publicada no Boletim Oficial, o SENASA atualizou a classificação sanitária dos estabelecimentos, dividindo-os em duas categorias: estabelecimentos livres da Doença de Aujeszky e estabelecimentos sob vigilância.
Entre as principais adequações do plano, destaca-se que as unidades produtivas com mais de 100 animais das categorias matrizes e reprodutores deverão realizar os diagnósticos correspondentes a cada 4 meses para certificar o status de livre, tal como já faziam os estabelecimentos de genética.

Essa atualização reduz os prazos de certificação em relação à norma anterior e alinha o país às recomendações da Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA), favorecendo as negociações sanitárias para a exportação de produtos suínos.
Por sua vez, os estabelecimentos com quantidade igual ou inferior a 99 animais deverão realizar um teste sorológico semestral para obter a certificação como estabelecimento sob vigilância. Essa análise será obrigatória para autorizar a movimentação de saída de animais.
Além disso, a nova resolução incorpora a figura do Estabelecimento de Engorda Suína com Proteção contra Aujeszky (IPPA), que poderá receber suínos de qualquer categoria e status sanitário, desde que sejam vacinados dentro de 14 dias após a entrada.
A medida visa prevenir a disseminação do vírus e limita o destino desses animais ao abate ou a outro estabelecimento IPPA. Vale destacar que não será permitido o ingresso de animais provenientes de estabelecimentos infectados em um IPPA.
Com relação ao manejo da doença, ficou estabelecido que, diante da detecção de um surto, o estabelecimento será bloqueado para todas as movimentações, até que o proprietário apresente ao SENASA um plano de saneamento obrigatório dentro de 30 dias corridos após a confirmação do evento. Com a apresentação do plano, o local poderá retomar as movimentações para abate, enquanto os egressos para outros destinos só poderão ocorrer após a conclusão do saneamento.
É importante ressaltar que os estabelecimentos sem classificação sanitária terão todas as movimentações de animais restritas, inclusive aquelas destinadas ao abate.
Por outro lado, a resolução prevê o uso de ferramentas de controle e prevenção contra a doença, como as vacinas gE-negativas, essenciais para diferenciar os animais infectados naturalmente dos vacinados. Tanto a vacinação quanto as coletas de amostras sorológicas deverão ser realizadas por um médico-veterinário credenciado em sanidade e bem-estar de suínos.
24 de outubro de 2025/ Senasa/ Argentina.
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