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O vírus da PSA migrou da Europa para a China em agosto de 2018 e depois espalhou-se rapidamente por todo o país. O vírus impactou o fornecimento de carne suína da China mais do que o indicado pelo número de surtos relatados oficialmente. Após os primeiros casos de PSA no país, o seu plantel suíno passou por um ciclo de declínio e recuperação, desde o terceiro trimestre de 2018 (T3) até 2021 (T1). A China perdeu cerca de 27,9 milhões de toneladas métricas de sua produção de carne suína durante o ciclo de 30 meses.
A China importou um volume recorde de carne suína durante esses meses, mas as importações substituíram apenas um quinto da produção perdida. Assim, a China registou quebras no fornecimento da proteína durante cerca de 18 meses, concentradas durante o segundo semestre de 2019 e a maior parte de 2020.
Os aumentos nos preços da carne suína acompanharam a propagação da doença. Os preços da carne suína na China mais que duplicaram, com a maior parte do aumento ocorrendo cerca de um ano após os surtos iniciais. Os preços da carne suína permaneceram num nível elevado durante 14 meses e depois caíram rapidamente durante 2021. Os preços da carne suína regressaram perto do seu nível pré-PSA cerca de 38 meses após os primeiros surtos.
As exportações de carne suína para a China aumentaram durante 2019–20. A China foi responsável por 45% das importações mundiais da proteína em 2020. Um total de 31 países exportaram carne suína para a China, mas a União Europeia foi responsável por 58% das exportações. Os Estados Unidos foram o segundo maior exportador, com uma quota de 15%, apesar das tensões comerciais que coincidiram com os surtos de PSA na China.
Durante o pico de 14 meses na procura de importações da China, a porcentagem de carne suína exportada para a China aumentou para os principais países exportadores da proteína. As vendas de cortes de maior valor cresceram mais rapidamente.
Os impactos nos mercados de carne suína fora da China foram relativamente modestos. Por exemplo, os aumentos nos preços da carne suína nos três principais países exportadores de carne suína (Estados Unidos, Alemanha e Espanha) foram relativamente breves e muito menores em magnitude do que os aumentos de preços na China.
A volatilidade no mercado de carne suína da China é uma fonte contínua de incerteza para os exportadores, apesar da recuperação da produção chinesa.
Novembro de 2023/ USDA/ Estados Unidos.
https://www.ers.usda.gov/
