O Índice de Preços da Carne da FAO atingiu uma média de 124,6 pontos em novembro, uma queda de 1,0 ponto (0,8%) em relação ao valor revisado de outubro, embora permaneça 5,8 pontos (4,9%) acima do nível registrado no mesmo período do ano passado. A queda mensal continuou sendo impulsionada pelos menores preços da carne suína e de aves, enquanto as cotações da carne bovina permaneceram amplamente estáveis e os preços da carne ovina aumentaram.
As cotações da carne de aves caíram, uma vez que os valores de exportação do Brasil diminuíram em meio à oferta abundante para exportação e à intensificação da concorrência global. Essa queda foi agravada pelos esforços para recuperar participação de mercado após a suspensão de embargos comerciais relacionados à influenza aviária de alta patogenicidade (HPAI) por países importadores importantes, incluindo a China, que retirou suas restrições no início de novembro.

Os preços da carne suína também recuaram, principalmente devido à redução das cotações na União Europeia em meio à oferta abundante e à demanda enfraquecida, especialmente da China, após a introdução de tarifas de importação no início de setembro.

Enquanto isso, a remoção das tarifas sobre as importações de carne bovina pelos Estados Unidos da América amenizou a pressão de alta nos preços — especialmente sobre os produtos australianos —, já que os principais exportadores buscaram manter sua competitividade, deixando os preços globais da carne bovina amplamente estáveis.
Em contraste, os preços da carne ovina aumentaram, sustentados por uma forte demanda global de importação.
05 de dezembro de 2025/ FAO.
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