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Exportações de carne suína de setembro dos EUA caiu em relação ao ano anterior, mas manteve um ritmo robusto, de acordo com dados divulgados pelo USDA e compilados pela Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF).

A Agroexport destacou a possibilidade de duplicar as exportações de carne suína da Federação Russa após a abertura do mercado chinês.

Entre janeiro e setembro, as exportações atingiram 999.359 t, 16% menos que no mesmo período do ano anterior.

O Ministro da Alimentação dinamarquês, Jacob Jensen, viajou até à China, onde iniciou um diálogo sobre proteger as exportações dinamarquesas de carne suína no caso de haver PSA.

Os países líderes na suinocultura mundial manteriam as suas posições e relevância em termos de produção, comércio internacional e consumo, apesar da difícil situação econômica que atravessam, o que levou a um declínio nos seus indicadores fundamentais.

Tendo em conta as estimativas para os países mais representativos da região, derivadas do último relatório “Livestock and Poultry: World Markets and Trade” publicado pelo USDA no dia 12 de outubro, apresentamos as projeções das variáveis ​​fundamentais para 2024.

A projeção é que a produção de suínos diminua em 2024 devido à redução do número de matrizes em 2023.

Este relatório estima como a produção e a disponibilidade de produtos para exportação podem ser afetadas pelas alterações climáticas.

Prevê-se que o plantel de suínos do Canadá diminua em 2024, à medida que encerram granjas de matrizes e que a capacidade de abate e transformação se reduz no Leste do país.

Espera-se que a melhoria da rentabilidade apoie uma recuperação temporária do abate durante o segundo semestre deste ano. Com a ausência de uma recuperação total das vendas de carne suína para a China, o setor tenta diversificar as exportações e redefinir o foco no mercado interno.

Se a seca continuar nos próximos meses, o impacto – incluindo atrasos no transporte e aumento dos custos – será sentido de forma mais aguda nas exportações agrícolas que transitam dos Estados Unidos (grãos e sementes oleaginosas).

As reduções devem-se à menores exportações de carne suína para mercados fora da UE, principalmente para a China, e à continuação dos elevados custos dos fatores de produção e à imposição de novos regulamentos da UE.

As exportações agroalimentares e pesqueiras atingiram o valor recorde de 68.018 milhões de euros (MEUR) em 2022, um aumento de 13,1% face a 2021.

A indústria de processamento continua marcando o aumento das importações de carne suína, apesar do aumento dos preços internacionais. Por outro lado, os volumes de exportação continuam sendo afetados pela ausência de embarques para a China.

O agronegócio representou metade das exportações totais do Brasil nos sete primeiros meses do ano (50%).